Foto: Reprodução Redes Sociais
A Polícia Civil vai pedir o arquivamento do caso de atropelamento do ator Kayky Brito, após constatar que o motorista de aplicativo que atropelou o ator estava abaixo da velocidade da via. O caso aconteceu na madrugada do último dia 2, na orla da Praia da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro.
Segundo o relatório final da 16ª DP (Barra da Tijuca), o motorista Diones Coelho da Silva dirigia seu veículo a uma média de 48 km/h, velocidade inferior ao que é permitido na via, que é até 70 km/h.
No acidente, Kayky sofreu politrauma corporal e traumatismo craniano e passou semanas na UTI, mas já vem se recuperando e deixou a unidade intensiva na última sexta-feira (22).
O delegado Ângelo Lages constatou que Diones não responderá por nenhum crime já que ficou comprovado que ele estava dentro do limite de velocidade, não havia bebido ou usado outra substância, conduzia o automóvel com atenção e tinha prestado socorro ao ator.
“Ele ainda realizou ações para evitar a colisão, apesar da escassez temporal para reação e frenagem. Entendemos que todos os elementos colhidos em depoimentos, laudos e vídeos, além da atitude de socorrer a vítima, isentam o motorista de qualquer responsabilidade”, explicou Ângelo.
A polícia vai solicitar o arquivamento do caso e encaminhar o inquérito ao Ministério Público, que seguirá para a Justiça.
O laudo de perícia estabelecido pelo Instituto Criminalista Carlos Éboli (ICCE) comprovou que o condutor do Fiat Cronos, placa LVE 9B86, estaria a menos de 10 metros do ator e a 0,73 segundo de distância de Kayky quando o artista iniciou a travessia na pista, correndo e saindo de trás de outro carro.
Segundo os peritos, para ter um tempo hábil de reação e tentar evitar uma possível colisão, a distância inicial entre condutor e pedestre deveria ser de mais de 26 metros. Ou seja, mais do que o dobro.
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