O PL das Fake News visa regular a disseminação de notícias falsas, implementando responsabilização das plataformas pelo conteúdo postado e a obrigação de relatórios de transparência
Foto: imagens públicas
A Meta, administradora do Facebook, e o Spotify admitiram ao STF que o anúncio do Google contra o PL 2630, conhecido como o PL das Fake News, custou R$ 837 mil aos cofres da Alphabet, empresa-mãe do Google, e violou as regras de publicidade das empresas. As informações são do jornal O Globo.
As plataformas atestam que uma “brecha” nos sistemas permitiu o anúncio impulsionado contra o projeto de lei. O STF abriu investigação contra o Google por suspeita de “campanha abusiva”.
O anúncio teria sido visto 13 milhões de vezes. Apenas no Facebook, a Alphabet teria investido R$ 639 mil em publicidade contrária à proposta.
O Spotify diz que investiga internamente veiculação de propaganda política, enquanto a Meta afirma ter retirado do Facebook todos os anúncios relacionados ao projeto de lei.
O Google diz ter suspendido todos os anúncios relacionados ao projeto de lei antes da decisão do ministro do STF Alexandre de Moraes, e que “não há fundamento legal ou constitucional para proibir a compra e uso de anúncios para a divulgação de conteúdos lícitos relacionados a tema de interesse geral, sejam de elogio ou crítica”.
O PL das Fake News visa regular a disseminação de notícias falsas, implementando responsabilização das plataformas pelo conteúdo postado e a obrigação de relatórios de transparência.
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