Clã Bolsonaro está irritado pelo fato do ex-ajudante de ordens não ter apagado informações sensíveis
Foto: Isac Nóbrega/PR
O celular do ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), tenente-coronel Mauro Cid, que tem rendido munição para investigações sobre possíveis crimes no entorno do ex-presidente, ganhou um apelido.
Conforme apurou Bela Megale em sua coluna no Jornal O Globo, o clã Bolsonaro classifica o aparelho como “porta de entrada do governo”. O nome se dá porque a interlocução com o ex-chefe do Executivo era feita por meio do militar.
Segundo a publicação, familiares de Bolsonaro estão irritados pelo fato de Mauro Cid não ter tido o mesmo cuidado que o ex-presidente, que costuma apagar mensagens enviadas, trocar constantemente de aparelho e não salvar dados em nuvem.
Para o clã Bolsonaro, ficou claro que o ex-ajudante de ordens preservou o conteúdo do celular quando a PF obteve as mensagens que comprovam um esquema de fraude na emissão de certificados de vacina contra a Covid-19.
Nenhum comentário:
Postar um comentário