Além da fisioterapia de graça, os pacientes da clínica são tratados de forma humanizada
- Foto: reprodução
Ninguém merece dor! O ideal seria que todos tivessem fisioterapia de graça. E é exatamente o que está acontecendo em uma clínica de Águas Claras, no Distrito Federal. Profissionais e estagiários unidos estão tratando pacientes para que tenham uma qualidade de vida melhor e com mais humor. Por Monique de Carvalho / SNB
Adma Lucinda, de 58 anos, não conseguia movimentar um dos braços e vivia mancando. Depois que chegou na clínica, ela descobriu que também tinha problemas psicológicos, além dos físicos.
“Descobri lá que tenho um problema de memória muito sério. A equipe de profissionais começou a trabalhá-lo e eu melhorei muito. Hoje tenho o movimento do braço perfeito, os joelhos não doem como doíam e eu ando com uma facilidade maior”, contou Adma, entusiasmada, em entrevista ao Só Notícia Boa.
Seu Divino também tem melhorado do problema de coluna desde que conheceu a clínica. Hoje o idoso está mais alegre e tem andado bem melhor, fora o humor e a autoestima que também cresceram.
É o mesmo caso da dona Ceiça, que estava depressiva por não conseguir se movimentar direito: “Tenho percebido melhoras. Cheguei lá com uma depressão muito forte e fui melhorando em vários aspectos da minha vida”, relembrou.
Programa de Fisioterapia da Terceira Idade
Cada um deles passou por um trauma físico, que colocou a saúde na berlinda e todos são atendidos pelo Programa de Fisioterapia Para a Terceira Idade da Clínica-Escola de Fisioterapia da Unieuro. O programa existe há 6 anos e participam dele 5 professores e estagiários.
“Eles gostam de vir para cá, porque são bem tratados, se sentem bem e melhoram física e
psicologicamente”, afirmou Meyúry Lisboa, professora responsável pela clínica de fisioterapia da Unieuro.
Muitos, segundo ela, chegaram com problemas físicos seríssimos e, antes do tratamento, estavam com as esperanças apagadas e sem perspectiva de melhora.
Seu Osmarino Borges, de 77 anos, um dos pacientes que se reabilitaram, não cansa de agradecer:
“Nunca imaginei que, num período tão curto, eu pudesse me reabilitar. Imaginava que teria que me apoiar numa bengala pelo resto dos meus dias. Graças a Deus, com o atendimento na clínica, com a orientação dos alunos e aplicação das técnicas necessárias para a reabilitação eu consegui me reabilitar e hoje consigo caminhar naturalmente. Faço as minhas caminhadas no parque regularmente”, disse.
Acompanhamento humanizado
A humanização na saúde faz toda a diferença para a reabilitação, não só em aspectos fisioterapêuticos, mas também psicológicos e emocionais. Leia tudo no sonoticiaboa
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