A taxa de desocupação do Brasil caiu 8,3%, no trimestre
Foto: Divulgação/GOVBA
A taxa de desocupação do Brasil recuou 8,3%, no trimestre que finalizou em outubro de 2022, a menor para o período desde 2014, conforme levantamento divulgado nesta quarta-feira (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira (30).
Segundo pesquisa, o valor caiu 0,8 ponto percentual (p.p.) ante o trimestre de maio a julho de 2022 (9,1%) e 3,8 p.p. frente ao mesmo período de 2021 (12,1%).
Já a população desocupada – 9 milhões de pessoas– também caiu ao menor nível desde o trimestre móvel terminado em julho de 2015, recuando 8,7% (menos 860 mil pessoas) no trimestre e 30,1% (menos 3,9 milhões) no ano.
Enquanto isso, a população ocupada (99,7 milhões) foi recorde da série iniciada em 2012, com alta de 1% (1 milhão) ante o trimestre anterior e de 6,1% (mais 5,7 milhões) no ano.
Carteira de trabalho
O número de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado (inclusive trabalhadores domésticos) foi de 36,6 milhões, subindo 2,3% (822 mil pessoas) frente ao trimestre anterior e 8,1% (mais 2,7 milhões de pessoas) na comparação anual.
O número de empregados sem carteira assinada no setor privado (13,4 milhões de pessoas) aumentou 2,3% (297 mil) no trimestre e subiu 11,8% (1,4 milhão) no ano.
A taxa de informalidade foi 39,1% da população ocupada, contra 39,8% no trimestre móvel terminado em julho e 40,7% no mesmo trimestre de 2021. O número de trabalhadores informais chegou a 39,0 milhões.
Rendimento
O rendimento real habitual (R$ 2.754) cresceu 2,9% em relação ao trimestre anterior e 4,7% na comparação anual. A massa de rendimento real habitual (R$ 269,5 bilhões) foi recorde da série histórica, crescendo 4,0% no trimestre e 11,5% na comparação anual.
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