'É hora de baixar as armas que jamais deveriam ser empunhadas', disse o petista, afirmando ainda que irá governar para todos e não só para quem votou em sua chapa
Foto: Reprodução / Facebook
Presidente eleito com 50,90% dos votos, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pregou a união, na noite deste domingo (30), em seu primeiro discurso após a vitória contra o presidente Jair Bolsonaro (PL).
“A partir de 1° de janeiro de 2023 vou governar para 215 milhões de brasileiros e brasileiras e não apenas para aqueles que votaram em mim. Não existem dois Brasis, somos um único país, um único povo, uma grande nação”, disse o petista, em pronunciamento, em São Paulo.
“Este país precisa de paz e união, esse povo não quer mais brigar, esse povo está cansado de enxergar no outro o inimigo e ser temido ou destruído. É hora de baixar as armas que jamais deveriam ser empunhadas”, acrescentou Lula, segundo o qual a ninguém interessa viver em discórdia.
“É hora de reunir de novo as famílias, refazer o laço de amizades rompidos pela propagação criminosa do ódio. A ninguém interessa viver num país dividido, em permanente estado de guerra”, pontuou o petista, em uma crítica à violência política e ao aumento das armas durante a gestão Bolsonaro.
“Este país precisa de paz e união, esse povo não quer mais brigar, esse povo está cansado de enxergar no outro o inimigo e ser temido ou destruído. É hora de baixar as armas que jamais deveriam ser empunhadas. Armas matam e nós escolhemos a vida”, afirmou.
Em outra crítica dirigida ao bolsonarismo, Lula destacou a necessidade de retomar os símbolos pátrios. “É preciso reconstruir a alma desse país, recuperar a generosidade, a solidariedade, o respeito às diferenças e o amor ao próximo. Trazer de volta a alegria de sermos brasileiros e o orgulho que sempre tivemos do verde e amarelo e da bandeira do nosso país”, disse Lula. “Esse verde e amarelo e essa bandeira não pertencem a ninguém, a não ser ao povo brasileiro”, destacou o presidente eleito, citando ainda como prioridade de sua gestão, o combate à fome e as questões climáticas.
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