Bolsonaristas falam em abordagem contra crimes eleitorais, enquanto a corporação alega que se tratam de inspeções rotineiras
Foto: Marcos Corrêa/PR
A intensificação das operações realizadas pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) neste domingo (30), no segundo turno das eleições, foi justificada de maneiras diferentes pela campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL) e pela corporação.
Eleitores, no entanto, acusam o órgão federal de atrapalhar o andamento das eleições, sobretudo em regiões onde o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) concentra maior eleitorado.
De acordo com informações da coluna de Guilherme Amado, no portal Metrópoles, enquanto aliados e os filhos do candidato derrotado, Carlos e Flávio Bolsonaro, alegam que as blitzes visavam coibir ilícitos eleitorais, a PRF afirma que ocorreram inspeções rotineiras.
Segundo a publicação, bolsonaristas tentam emplacar versão de que veículos abordados, sobretudo no Nordeste, teriam indícios de compra de votos.
A incongruência desta alegação se dá pelo fato de não ter atribuição de investigar crimes eleitorais e porque o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) proibiu qualquer operação no dia da eleição.
Um levantamento realizado pela Folha de S. Paulo, aponta que o número de abordagens realizadas pela Polícia Rodoviária Federal neste domingo (30) foi 88% maior do que no primeiro turno. Além disso, 49,5% ocorreram no Nordeste, onde Lula tem mais votos.
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