Segundo a Pnad, rendimento real habitual no trimestre encerrado em junho (R$ 2.652) ficou quase estável ao do trimestre anterior
Foto: reprodução/site do FGV Ibre
O Brasil registrou uma desocupação de 9,3% no trimestre móvel encerrado em junho. A taxa é 1,8 ponto percentual inferior a registrada no período de janeiro a março deste ano e significa uma população descoupada de 10,1 milhões de trabalhadores (1,9 milhão a menos do que o total verificado no primeiro trimestre deste ano). Os números foram divulgados na manhã desta sexta-feira (29), pelo IBGE, responsável pela Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílio (Pnad) Contínua.
Neste levantamento, o rendimento real habitua do segundo trimestre ficou em R$ 2.652, valor considerado estável frenta aos R$ 2.625 do período anterior.
De acordo com o IBGE, o contingente de pessoas ocupadas (98,3 milhões) foi recorde da série iniciada em 2012, com alta de 3,1% (mais 3,0 milhões) ante o trimestre anterior. Já o percentual de pessoas ocupadas dentro da população em idade de trabalhar, chamado de nível de ocupação, ficou em 56,8% – o mais alto para um trimestre encerrado em junho desde 2015 (57,4%).
A população subutilizada, que representa a soma dos desempregados com aqueles que estão ocupados mas não trabalham mais por falta de oportunidades, fechou junho em 21,2%, com recuo de 2 pontos percentuais frente a janeiro-março. É a menor taxa desde 2016 (20,9%).
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