Foto: Reprodução
A Controladoria-Geral da União (CGU) identificou que o ex-ministro da Educação, Milton Ribeiro, se beneficiou de uma "vantagem indevida" quando foi o responsável pela pasta. Ribeiro teria tirado proveito de uma distribuição de bíblias à municípios para se "autopromover", de acordo com investigação preliminar da CGU e informações da CNN.
O órgão identificou que a dupla de pastores, Gilmar dos Santos e Arilton Moura, produziram bíblias e procuraram prefeituras para poder vender as edições e arrecadar dinheiro para "ajudar a Igreja". Segundo a CGU, o livro religioso continha o nome de Milton Ribeiro e possuía fotos de Milton Ribeiro, ressaltando a relação próxima entre os dois.
De acordo com a investigação, o ex-ministro da educação teria colaborado para a distribuição do material religioso em busca de "benefício próprio" e "autopromoção".
No dia 28 de março, Milton Ribeiro afirmou, pelas redes sociais, que havia autorizado a produção de Bíblias com a sua imagem e a distribuição gratuita delas em um evento de cunho religioso.
Após a repercussão, o governo oficializou a saída do quarto ministro da Educação de Bolsonaro. No mesmo dia, o ministro pediu exoneração do cargo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário