Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

O colegiado se notabilizou pelo apelo nacional, inflado pelos embates acalorados de senadores governistas e oposicionistas, e pelos indícios de irregularidades levantados.
No período em que esteve ativa, de 27 de abril a 26 de outubro do ano passado, a CPI da Covid realizou 67 sessões, das quais 66 foram dedicadas a depoimentos de investigados e testemunhas. Em números, ao todo, foram quase 22,2 mil minutos de transmissão, 251 quebras de sigilo, 1.582 requerimentos apresentados e 1.062 aprovados, que resultaram na apuração formal e sugestão de indiciamento de 78 pessoas e duas empresas.
Tanto tempo em atividade permitiu à CPI alternar seu foco por diversas vezes. Se no início o alvo era Bolsonaro, ao fim, os senadores membros da comissão se debruçaram sobre contratos com indícios fraudulentos envolvendo o Ministério da Saúde e empresas do setor privado que lucraram com a crise sanitária. Houve, ainda, investigação de agentes públicos e privados apontados como difusores da utilização de medicamentos ineficazes e tratamentos experimentais em pacientes do novo coronavírus. Leia mais no bahianoticias.
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