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terça-feira, 29 de março de 2022

Alopecia, doença que fez mulher de Will Smith perder cabelos, tem tratamento

A alopecia da mulher de Will Smith tomou uma proporção maior após o marido dar um tapa em Chris Rock durante a premiação do Oscar. 
- Foto: Getty Images
Jada Smith, esposa do ator Will Smith, adotou a careca há alguns meses, após anunciar que enfrenta alopecia, doença que causa a perda progressiva dos cabelos – mas que felizmente tem tratamento (veja abaixo)

O assunto tomou uma proporção maior após o marido dela dar um tapa na cara do apresentador e comediante Chris Rock na noite deste domingo, 27, durante a premiação do Oscar. Por Jéssica Souza / SNB

O comediante havia feito uma piada de mau gosto sobre o visual de Jada. Irritado, Smith subiu no palco e partiu para a agressão. Veja aqui

Diagnosticada em 2018, Jada foi inspirada pela filha Willow, a raspar a cabeça e aceitar o visual

“Eu estava no chuveiro um dia e tinha punhados de cabelos nas minhas mãos e eu fiquei tipo: ‘Oh meu Deus, eu estou ficando careca?'”, disse Jada em 2018.

“Foi uma daquelas vezes na minha vida em que eu estava literalmente tremendo de medo. É por isso que eu cortei meu cabelo e continuo a cortá-lo”, desabafou.

O que é alopecia?
Alopecia é uma doença que causa a perda dos cabelos, e em alguns casos, há uma “queimação’ na região da cabeça, antes da queda.

Existem dois tipos de alopecia, de acordo com o site do Dr. Drauzio Varella: areata (que é o caso da Jada) e androgenética.

Areata pode ter como causas fatores genéticos ou imunológicos. Mas ela também pode ser causada por fatores relacionados ao estresse, quando relacionado com fatores genéticos pré-existentes.

Já a androgenética é a calvície relacionada à presença de hormônios sexuais masculinos, em especial a testosterona. Os primeiros sintomas podem aparecer entre os 17 e 23 anos.

Tratamento
Diagnosticada em 2018, Jada foi inspirada pela filha Willow, a raspar a cabeça e aceitar o visual. Foto: Getty Images
O tratamento não é obrigatório, porque não previne novas recidivas, uma vez que a condição é benigna e tende a regredir espontaneamente, mas costuma ser indicado porque a alopecia pode causar distúrbios psicológicos importantes.

Nos adultos com menos de 50% de envolvimento do couro cabeludo, o tratamento de primeira linha são as injeções locais de derivados da cortisona.

Nos pacientes que respondem bem, o crescimento pode ser notado 4 a 8 semanas.

As injeções são repetidas a cada 4 ou 6 semanas.

Nos casos em que a queda de cabelo foi rápida, extensa e duradoura, os resultados são pobres. Se depois de 6 meses não houver resposta, o tratamento pode ser interrompido. Com informações de Drauzio Varella

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