Foto Ilustrativa
TST tenta oficiar rede para que coopere no combate à desinformação
O TSE (Supremo Tribunal Federal) informou que o aplicativo de mensagens Telegram cumpriu no sábado, 26/2, a ordem do ministro Alexandre de Moraes para bloquear três perfis do serviço em 24 horas. Com isso, a plataforma evitou ser tirada do ar por 48 horas no Brasil.
Moraes havia estipulado também multa de R$ 100 mil por dia em caso de descumprimento da ordem. Os perfis, segundo a decisão, estão relacionados ao comunicador Allan dos Santos, que é alvo de um inquérito (inconstitucional) no Supremo sob a “suspeita de liderar esquema de financiamento de milícias digitais no Brasil”, diz texto publicado na página do tribunal.
A medida é mais do ministro do STF que solta André do Happ e Gordão do PCC, bandidos (criminosos e traficantes internacionais), mas manda prender pessoas que se manifestam contrários às votantes dos ministros da Corte. Não se pode questionar o TSE (que diz m propaganda que fazemos tudo de forma digital, mas somos fraudados a cada segundo, menos nos programas da Justiça.
O ministro havia determinado o bloqueio das contas do Telegram ainda em janeiro, mas o Supremo não conseguiu intimar a representação no Brasil da empresa responsável pelo aplicativo.
Na nova decisão, o ministro determinou que a notificação seja feita a um escritório de advocacia que é procurador no Brasil da empresa responsável pelo Telegram, que tem origem na Rússia e mantém hoje sede em Dubai, nos Emirados Árabes.
O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) também vem tentando oficiar o Telegram para que coopere no combate à desinformação durante o processo eleitoral deste ano, mas as tentativas de correspondência não obtiveram sucesso até o momento.
As autoridades temem que o Telegram seja palco para a desinformação no país durante o processo eleitoral porque o aplicativo não tem demonstrado disposição para implementar meios de barrar a disseminação de informações sabidamente inverídicas.
No aplicativo, por exemplo, é possível formar grupos com centenas de milhares de pessoas, que recebem mensagens simultaneamente. O principal concorrente, o WhatsApp, por exemplo, permite grupos de apenas 300 pessoas. Fonte: Agência Brasil
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