Os ataques do exército russo na Ucrânia, no começo desta quinta-feira (24), tiveram impacto imediato nos mercados internacionais. A cotação do petróleo, por exemplo, passou de US$ 100 pela primeira vez desde 2014. Por volta das 6h30, o preço do barril do tipo Brent subia 6,48%, indo a US$ 103,32. O petróleo WTI avançava 5,87%, sendo negociado a US$ 97,97.
Já as bolsas europeias abriram em baixa. O índice pan-europeu STOXX 600 caiu 2,9%, atingindo o seu menor valor desde maio de 2021. A Bolsa de Valores de Moscou (RUS) chegou a suspender a operações, e o o rublo (moeda russa) caiu 7% em relação ao dólar e atingiu seu mínimo histórico, antes da intervenção do Banco Central russo.
Por volta das 5h, a bolsa da Alemanha – a maior economia da Europa e muito dependente de insumos russos no setor energético– caía 3,7%, para o menor nível desde março de 2021. Frankfurt perdia 3,73%, seguido de Paris (3,15%), Milão (3,10%), Madri (em torno de 3%) e Londres (2,45%).
Ativos considerados ‘refúgios seguros’, como o ouro, o dólar e o iene japonês, tendem a se valorizar em um momento de tensão elevada nos mercados. “Neste momento, é impossível apostar em qualquer cenário”, disse Ipek Ozkardeskaya, analista da empresa de investimentos SwissQuote, para quem este “é o pânico nos mercados”.
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