Foto: Antônio Cruz / Agência Brasil
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"A questão do metano está ligada aos excrementos da pecuária, principalmente. Nós temos um rebanho bovino enorme. Vai ter que haver uma adaptação, um planejamento para isso", disse Mourão.
Após a colocação, o vice-presidente recuou lembrando que parte dos produtores já adota medidas que visam reduz a emissão do gás que, segundo ele, chega a 14,5 milhões de toneladas emitidas apenas pela agropecuária. "Temos um prazo para irmos nos adaptando. Grande parte dos produtores já trabalha no sentido de fazer a coleta dos dejetos e consequentemente depois a queima dos mesmos de forma que não contamine a atmosfera", disse.
Ainda de acordo com Mourão, ao longo do ano passado, o país emitiu 20,2 milhões de toneladas de metano, sendo 72% da agropecuária, 16% de resíduos e 9% de mudança de uso da terra. O compromisso, assumido junto a outros 102 países, contrariou os principais ministérios que permeiam o tema, mas o governo optou em seguir às orientações dos Estados Unidos. Conforme divulgou o Jornal O GLOBO, em setembro deste ano, uma reunião com representantes dos ministérios da Agricultura, Meio Ambiente, Relações Exteriores, Energia e Ciência e Tecnologia havia sido feira para avaliar se o país deveria ou não juntar-se ao Compromisso Global do Metano. À época, todos foram contra a adesão.
Para Mourão, o acordo faz parte do compromisso brasileiro e de outros países de limitar o aquecimento global. "O Brasil está empenhado, o governo brasileiro, representando o Estado. É uma questão de Estado isso aí, não é só o nosso governo. Qualquer governo vai ter que encarar esse problema de frente. Está de acordo com a visão de todos os países do mundo no sentido de impedir que a temperatura na Terra suba além do 1,5 ºC", finalizou.
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