O Ministério da Saúde, que antes contrariava a bula da vacina da Pfizer contra a Covid-19 ao recomendar a aplicação da segunda dose após 12 semanas (lembre aqui), decidiu reduzir o intervalo entre as aplicações de três meses para 21 dias, como estabelece a bula do imunizante. A informação foi divulgada pelo secretário-executivo do Ministério da Saúde, Rodrigo Cruz, nesta terça-feira (27). Foto: Rodrigo Nunes/MS
Em meio a essa decisão, o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) afirmou, também na terça, que não foi consultado sobre a decisão do Ministério da Saúde de reduzir o intervalo entre a primeira e a segunda dose da vacina da Pfizer/BioNTech, e defendeu que a mudança ocorra somente em setembro.
A justificativa do Ministério da Saúde para, em maio, ter estendido o período do intervalo entre as doses foi de que a estratégia ajudaria a vacinar mais pessoas com a primeira dose em um intervalo de tempo menor.
De acordo com reportagem do Estadão, a assessoria do Conass sinalizou que o Ministério comunicou a decisão à imprensa "sem ter pactuado" a medida com Estados e municípios. O próprio órgão dos secretários ficou sabendo da medida por meio dos veículos de imprensa.
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