Os trabalhadores encontrados viviam em condições análoga a escravidão
- foto: reprodução
![](https://d281e75zdqqlon.cloudfront.net/wp-content/uploads/2021/07/trabalhadores-capa3-696x487.jpg)
Os trabalhadores estavam em uma lavoura de milho na cidade de Paracatu, Minas Gerais, sem alojamento, banheiro e água potável. Alguns, inclusive, contaminados com Covid-19.
Este foi o maior resgate em número de trabalhadores escravizados em 2021, de acordo com os agentes da operação, realizada em junho.
Trabalhadores migrantes
Trabalhadores foram resgatados. – Foto: reprodução
![](https://d281e75zdqqlon.cloudfront.net/wp-content/uploads/2021/07/trabalhador-campo2-e1625219718490.jpg)
Os trabalhadores estavam em condições degradantes, com alojamento precário e lotado, sem instalações sanitárias e sem reposição de água potável.
Além disso, dos 84 trabalhadores, 22 testaram positivo para a Covid, mas continuavam trabalhando.
Cuidados
Após o resgate, os trabalhadores tiveram atendimento médico para analisar a saúde e foram direcionados, conforme as necessidades individuais deles.
Também foi aberto processo contra os empregadores irregulares para que os trabalhadores tenham acesso às três parcelas do seguro-desemprego oferecido a libertados do trabalho escravo.
No total, foram pagos mais de R$ 635 mil em salários, verbas rescisórias e direitos trabalhistas e os resgatados tiveram garantido a passagem para seus locais de origem.
Nesse montante, estão incluídos R$ 1500 em dano moral individual para cada vítima negociado pelo Ministério Público do Trabalho.
A ação foi organizada por auditores fiscais do trabalho, Ministério Público do Trabalho e Polícia Rodoviária Federal. Com informações de Repórter Brasil
Nenhum comentário:
Postar um comentário