A investigação do Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) sobre o caso do miliciano Adriano Magalhães da Nóbrega, apontou que a mulher dele, Júlia Lotufo, era responsável pela contabilidade da quadrilha liderada pelo miliciano. Foto: Reprodução
Segundo noticiou o site Poder 360, Júlia está foragida. As investigações indicam que integrantes da quadrilha prestavam contas a ela sobre os rendimentos, vendas de gado e gestão de um haras.
“Júlia era mais que companheira de Adriano da Nóbrega, era cúmplice em seus escusos negócios, companheira de crime”, diz o MP-RJ, em documento obtido pelo site G1.
Durante a operação Intocáveis, o MP apreendeu, em um escritório no Itanhangá, bairro da Zona Oeste do Rio, faturas e extratos de cartões de crédito em nome de Daniel Alves de Souza, um dos laranjas da quadrilha. Ele foi preso na semana passada.
De acordo com a publicação, os destinatários finais dos produtos e serviços comprados com os cartões de crédito em nome de Daniel eram Adriano da Nóbrega e Júlia Lotufo.
Adriano também era agiota, negociava cabeças de gado e investia em cavalos de raça. De acordo com o site, logo após a norte de Adriano, o MP descobriu que Júlia vendeu um dos cavalos do marido que estavam no rancho K3D, localizado na cidade de Itabaianinha (SE).
Com isso, segundo o MP, o objetivo de Júlia era prejudicar as investigações. “Vê-se desta forma, que a denunciada Júlia Lotufo, logo após a morte de Adriano buscou se desfazer do patrimônio deste, em claro propósito de prejudicar as investigações e auferir vantagem financeira, mesmo sabedora da origem ilícita de tal patrimônio”, afirma o MP.
As investigações também apontam para confusões envolvendo a distribuição dos bens de Adriano e o envolvimento de outros laranjas em negócios de Adriano da Nóbrega.
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