Foto: José Dias/PR
Um relatório da inteligência dos Estados Unidos divulgado nesta sexta-feira (26) atribui ao príncipe herdeiro da Arábia Saudita, Muhammad bin Salman, a responsabilidade pela morte do jornalista Jamal Khashoggi, em 2018.
O Departamento de Estado também anunciou, de acordo com o G1, a criação de uma política para retirar os vistos de entrada nos EUA de pessoas que - a serviço de um governo estrangeiro - persigam ou coloquem em risco dissidentes, ativistas e jornalistas.
A medida recebeu o nome de "Proibição Khashiggi". Setenta e seis sauditas foram os primeiros atingidos pela medida - mas não bin Salman.
Khashoggi foi assassinado dentro da embaixada da Arábia Saudita em Ancara, na Turquia, quando entrou no local para buscar uma certidão para poder se casar com sua noiva turca. Ele foi correspondente do "Washington Post" e era um crítico ferrenho do governo saudita.
"Avaliamos que o príncipe herdeiro da Arábia Saudita, Muhammad bin Salman, aprovou uma operação em Istambul, na Turquia, para capturar ou matar o jornalista saudita Jamal Khashoggi", diz o documento, de autoria do gabinete do diretor de Inteligência Nacional. BN
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