Foto: Divulgação
O relatório do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), da FAB, divulgado nesta quinta-feira (29), concluiu que as condições meteorológicas adversas, atitude e indisciplina de voo do piloto levaram à queda da aeronave que resultou na morte do cantor Gabriel Diniz, de 28 anos, em maio de 2019 (relembre aqui). No acidente, morreram também os pilotos Linaldo Xavier e Abraão Farias.
De acordo com o G1, o piloto não avaliou adequadamente os parâmetros para a operação da aeronave com a decisão do prosseguimento do voo em condições meteorológicas desfavoráveis. O documento aponta que a aeronave, fabricada em 1974, não estava equipada com radar meteorológico e não era certificada para voar sob Regras de Voo por Instrumentos (IFR), sendo autorizada pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) operar sem Condições de Voo Visual (VMC).
Ainda segundo a publicação, o piloto Linaldo tinha 83h50m de experiência de voo e possuía licença de Piloto Privado - Avião (PPR), em curso realizado no Aeroclube de Alagoas, em 2017, e estava com a habilitação de Avião Monomotor Terrestre (MNTE) válida. Ele estava somente qualificado para realizar o voo em rota em condições estritamente visuais.
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