O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) identificou que, em maio, 9,1 milhões de pessoas na Bahia moravam em domicílios onde alguém recebeu o auxílio emergencial. O número equivale a 6 a cada 10 pessoas no estado ou 61,2% da população, de acordo com o levantado divulgado pelo IBGE nesta terça-feira (30).
Num paralelo com os demais estados do país, isso mostra que a Bahia foi o segundo estado com maior contingente de domicílios beneficiados, ficando atrás apenas de São Paulo. Por lá, 15,3 milhões de pessoas viviam em residências atendidas pelo benefício.
No caso da Bahia, mais da metade das casas - 2,6 milhões de um total de 4,8 milhões - tinham moradores que receberam o auxílio destinado a apoiar as famílias contra os efeitos econômicos da pandemia do novo coronavírus. Isso também coloca o estado com a segunda maior taxa em números absolutos, atrás de São Paulo.
Com isso, o auxílio emergencial na Bahia significou, em média, R$ 885 por domicílio no último mês. Foi o 13º maior valor entre as 27 unidades da Federação, representou aumento de 25,9% no rendimento domiciliar per capita médio. Ele passou de R$ 628,7 para R$ 791,5, mas se manteve como o quinto mais baixo entre os estados.
O IBGE também informa que, na Bahia, cerca de 70% dos recursos do auxílio foram para domicílios com renda per capita até R$ 374,9. Por outro lado, quase 1 em cada 5 residências nas duas faixas de renda mais baixas não receberam o benefício no mês passado.
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