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Treinador explicou por que craque do PSG está na convocação, mesmo sem entrar em campo desde junho. Ainda falou sobre possível transferência do atleta
Neymar não faz uma partida desde 5 de junho, quando lesionou o tornozelo direito em amistoso do Brasil contra o Qatar. O problema fez com que ele se ausentasse da Copa América. Ainda assim, recebeu uma nova chance com o técnico Tite na seleção brasileira para os amistosos contra Colômbia e Peru, no início de setembro.
Logo na primeira pergunta da entrevista coletiva, o treinador apontou o craque como "imprescindível e insubstituível". Ele ainda citou Pelé ao explicar por que usará o atleta.
"Eu o coloquei como imprescindível e insubstituível e usei até o exemplo do Pelé, que está fora de qualquer parâmetro normal. Eticamente, entendi que não estava ferindo nenhum princípio em convocá-lo", afirmou o técnico da seleção brasileira.
"Conversei com ele por telefone, levando em consideração três aspectos. Queria saber o momento dele e como estava. Ele disse: 'estou feliz, estou bem, tenho feito todos os trabalhos, mas não faço trabalho tático para o jogo'. Perguntei sobre o emocional, porque interfere no atleta. Ele disse que está tranquilo e no aguardo do PSG para ver a situação. E o terceiro aspecto era a ideia dele jogar antes, um tempo hábil para jogar. Um atleta do nível e da qualidade do Neymar, a seleção brasileira e eu não vou prescindir nunca", acrescentou.
O preparador físico Fábio Mahseredjian também vê o craque em condições de atuar: "Ele está desde 15 de julho fazendo treino no Paris Saint-Germain. Está em plenas condições. Eu converso semanalmente com o Ricardo, preparador físico dele e que trabalho no PSG. Ele está em plenas condições para atuar".
Neymar ainda vive uma novela fora dos gramados. Em rota de colisão com o PSG, o atacante de 27 anos é disputado por Real Madrid e Barcelona no mercado da bola. A vida extracampo do jogador, no entanto, é algo que Tite evitar conversar.
"A gente conversa sobre o lado humano, o trabalho. Eticamente, não me sinto à vontade de interferir e sugerir. Eu quero que ele esteja feliz. Existem clubes, responsabilidades e cada um tem autonomia do seu caminho. Torço que ele tenha luz do melhor caminho. Falei com ele. Está feliz? Está bem? Está legal? Eu não tenho o direito e nem me daria. Há clubes, dirigentes, estafe, quem comande. Tem ele também para dar a palavra final", concluiu.
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