Coordenador da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba teria buscado informações sobre as finanças pessoais do ministro e de sua mulher**Foto : Marcelo Camargo/Agência Brasil
O procurador Deltan Dallagnol teria incentivado colegas em Brasília e Curitiba a investigar o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli sigilosamente em 2016. À época, o atual presidente da Corte começava a ser visto pela operação Lava Jato como uma espécie de adversário disposto a conter seu avanço.
É o que apontam novas mensagens obtidas pelo Intercept e analisadas em conjunto com a Folha, divulgadas na madrugada de hoje (1º).
O coordenador da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba teria buscado informações sobre as finanças pessoais de Toffoli e sua mulher, além de evidências que os ligassem a empreiteiras envolvidas com o esquema de corrupção na Petrobras.
De acordo com a reportagem, a Constituição não permite que ministros do STF sejam investigados por procuradores da primeira instância, como Dallagnol e os demais integrantes da força-tarefa. Eles só podem ser julgados pelo próprio tribunal, onde quem atua em nome do Ministério Público Federal é o procurador-geral da República.
Dallagnol teria recorrido à Receita Federal a fim de levantar informações sobre o escritório de advocacia da mulher do ministro, Roberta Rangel. Tudo em https://www.metro1.com.br
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