Foto: Marcos Serra Lima/G1
O procurador do estado do Rio de Janeiro Renan Saad foi preso pela força-tarefa da Operação Lava Jato na manhã desta segunda-feira (1°).
A suspeita que cai sobre Saad é de que ele tenha recenido R$ 1,265 milhão em pagamentos da Odebrecht relacionados à mudança do traçado das obras do metrô do Rio. No momento da prisão do procurador ele estava em casa, em São Conrado, Zona Sul do Rio de Janeiro.
Segundo a força-tarefa, somente da Odebrecht, o governo do Rio recebeu R$ 59,2 milhões em propinas relativas à expansão do metrô. A Linha 4 do metrô faz a ligação entre a Zona Sul e a Barra, na Zona Oeste da cidade. As obras foram entregues para os Jogos Olímpicos de 2016.
O G1 tentou contato com a defesa de Renan Saad, mas não teve resposta.
A investigação indicou que os pareceres emitidos por Saad foram "fundamentais" para a viabilização das obras do sistema metroviário. Conforme reportagem do G1, os pagamentos foram operacionalizados por meio do Setor de Operações Estruturadas da Odebrecht, sistema usado pela empreiteira para repassar propinas a políticos.
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