É duríssima a nota do Sindifisco contra o ministro Gilmar Mendes, que não satisfeito em espinafrar os auditores-fiscais da Receita Federal, resolveu investigar os que o investigam e investigam sua mulher Guiomar (foto ao lado).
Diz a nota, que precisa ser na íntegra:
É incompreensível que Gilmar Mendes não se veja como um contribuinte comum, como qualquer outro brasileiro, suscetível de ter seu patrimônio e rendas verificados pela Receita Federal. Afinal, qual o contribuinte que, ao receber uma intimação, convoca diretamente o secretário da Receita Federal para lhe dar explicações? Segundo o próprio ministro, quando o IDP (empresa da qual é sócio) foi intimado, chamou Jorge Rachid ao seu gabinete. Este lhe teria dito que o Auditor-Fiscal responsável pelo procedimento era ligado à operação Calicute, e que isso já o deixara “advertido”.
Seria isso normal? O contribuinte ministro do STF provoca a presença do secretário da Receita Federal em razão de uma intimação recebida por sua empresa; o secretário da Receita comparece e lhe dá explicações, e ainda lhe passa uma informação sensível, advertindo-o que se tratava de um Auditor-Fiscal integrante de uma força-tarefa que investigava pessoas que, como mais tarde revelou a imprensa, possuíam vínculos com o ministro (como Jacob Barata, de cuja filha Gilmar foi padrinho de casamento).
Tratando-se de Gilmar Mendes, nada segue o rito convencional.
CLIQUE AQUI para ler toda a nota. Ela é extensa, mas vale a pena prestar atenção nos detalhes.
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