Foto: Ricardo Almeida / ANPr
Presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), o ministro João Otávio de Noronha determinou a soltura do ex-governador do Paraná, Beto Richa (PSDB). O tucano foi preso na última sexta (25) no âmbito da Operação Integração II, que apurou um suposto esquema de fraude na gestão das concessões rodoviárias federais no Paraná.
Segundo informações do G1 PR, o ministro concedeu ainda um salvo-conduto, impedindo que o ex-governador e seu irmão, José Richa Filho, voltem a ser presos na mesma operação. A exceção é se houver motivo concreto previsto em lei para justificar um novo pedido de prisão.
Para determinar a prisão do tucano, a Justiça Federal do Paraná considerou que a prisão era necessária por "conveniência" do andamento do processo em decorrência da suspeita de ação de obstrução por suposta coação de testemunha (veja aqui).
Mas essa não foi a primeira vez que Richa foi preso. No ano passado, o ex-governador, seu irmão, sua esposa Fernanda Richa e seu ex-chefe de gabinete Deonlison Roldo também foram presos. O objetivo da investigação era apurar o suposto pagamento milionário de vantagem indevida pelo Setor de Operações Estruturadas do Grupo Odebrecht, em 2014 (lembre aqui).
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