por Folhapress
O Palmeiras se daria bem na Europa? Para Kaká, o atual campeão brasileiro não incomodaria os grandes times em três das maiores ligas do continente: Inglês, Espanhol e Italiano. De acordo com o ex-jogador, a equipe alviverde ficaria no meio da tabela.
"O Palmeiras disputaria o meio de tabela de uma liga das três maiores, Itália, Inglaterra e Espanha. Eu acho que o Tottenham seria campeão brasileiro fácil, por exemplo", disse em entrevista ao SporTV.
Desde 2015, o clube paulista é patrocinado por Crefisa e FAM, que são comandadas pela conselheira Leila Pereira e já bancam fatias dos vencimentos de jogadores como Lucas Lima e Borja, por exemplo. Com a parceria, o Palmeiras foi duas vezes campeão brasileiro e uma da Copa do Brasil.
Na entrevista ao SporTV, Kaká também falou sobre seu futuro e que pensa em ser diretor esportivo. A ideia é começar a função no Milan.
"A minha primeira opção é virar diretor esportivo. E eu quero aprender com o futebol sobre outras áreas, como marketing, negócios, para depois ver o que eu quero fazer. Eu quero voltar um dia para o jogo do fim de semana, hoje não quero ser treinador, não é a primeira opção, mas não descarto também ser", afirmou.
"Nessa minha escolha profissional, passa muito pela minha vida pessoal. Eu sou divorciado, tenho dois filhos que moram no Brasil, e eu quero ficar perto deles. Tirando disso, eu queria começar no Milan. Numa visão profissional, seria o melhor lugar para começar essa segunda fase da minha vida", acrescentou.
O ex-meia ainda falou sobre sua trajetória vestindo a camisa da seleção brasileira. A primeira convocação de Kaká para defender a equipe principal foi em 2002, e ele defendeu a equipe em três Copas. Dentre todos os Mundiais, Kaká classifica o de 2002, realizado na Coreia do Sul e no Japão, como o melhor.
"Copa do Mundo de 2002 (A maior glória). Mesmo tendo jogado só 23 minutos contra a Costa Rica. Até brinco que é o número da minha camisa. Mas a conquista da Copa do Mundo é muito grande, é muito legal. Depois joguei mais duas Copas, briguei para ir para uma quarta. É muito difícil chegar para disputar uma Copa. A cada quatro anos, você não sabe em que condições vai chegar. Mesmo tendo participado pouco, com 20 anos, poder dizer que eu fui campeão do mundo com a seleção", afirmou.
A história de conquistas, porém, não se repetiu nas outras Copas. Em 2006, a equipe treinada por Carlos Alberto Parreira foi eliminada para a França, nas quartas de final. O ex-atleta comentou sobre o ambiente daquele elenco, se referindo a uma possível falta de foco nos momentos decisivos.
"Todos os jogadores daquela seleção eram protagonistas em seus clubes, e tinha tudo para aquela seleção chegar mais longe. Pelo menos a disputar a final. A França era excelente também, Zidane foi um dos protagonistas daquele Mundial. Mas eu acho que aquela seleção poderia ter feito um pouco mais. No seu momento, pode ter faltado alguém que falasse. O difícil nessa situação é quando você está naquela situação específica, você enxergar realmente que está toda essa bagunça. Depois, anos na frente, a gente consegue analisar melhor. Na hora, de dentro, é mais difícil de analisar, porque você está envolvido com aquele momento de Copa do Mundo", declarou.
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