Com críticas à gestão atual e passada, o futuro ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, afirmou hoje que o programa "Mais Médicos" seria caracterizado por improvisações, desde o dia em que foi instalado até hoje, e que vai ser revisto como um todo.
Criado em 2013 na gestão da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), o programa tinha como um dos alicerces a parceria com o governo cubano, que mandava profissionais para o interior do Brasil.
O programa foi alvo do presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), crítico do regime cubano, que prometeu impor uma série de medidas à continuação dos profissionais aqui, o que fez Cuba abandonar o programa.
A saída de 8.500 médicos cubanos criou uma crise em municípios e fez com que prefeitos e secretários de Saúde se articulassem para a manutenção dos estrangeiros no país.
No dia 14 deste mês, um terço dos brasileiros inscritos no programa ainda não havia se apresentado para ocupar as vagas. por Airton Leitão
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