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Me proponho a ser o advogado de defesa de João de Deus. A tese é muito simples. O assediador e molestador sexual foi o espírito que o incorpora. As crendices populares são fartas em histórias acerca do comportamento irregular dos espíritos.
Ora, bem humorados e beneméritos, outros momentos de mau humor e com algumas doses de maldades. Afinal, quem é o espirito que lhe incorpora, assim de tempos em tempos, que faz reunir milhares de pessoas, devotos e carentes em busca de algo mais, além de saúde? Bem, dirão os juízes da excelsa corte...Negativo! Que papo é este de espírito?
Respondo em nome de todos que para lá peregrinaram. Em defesa do réu, milhares de pessoas que acreditam. Ou se aceita a tese da defesa, ou se negam todos os feitos de João de Deus (e seu espírito incorporador), bem como todos os conceitos religiosos do povo brasileiro!! Mais: e não aceitando a tese, caberia prisão imediata a centenas de milagreiros que abundam os templos e os canais de televisão. Lamento dizer, mas os tribunais não tem saída.
João de Deus é inocente até que provem que espíritos não existem.
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