Flávio Costa**Do UOL, em São Paulo
Reprodução/Facebook
Márcio Rodrigo Santos, apontado como líder da D9 Clube de Empreendedores
Exatos 515 km separam a cidade gaúcha de Sapiranga do município de Balneário Camboriú, no litoral norte de Santa Catarina. No dia 12 de setembro, o autointitulado marqueteiro Márcio Rodrigo dos Santos percorreu essa distância trafegando pela rodovia BR-101 em seu carro de luxo.
Ao chegar na cidade catarinense, encontrou-se com sua namorada e, horas depois, deixou-a em casa. "Vou encontrar investidores", disse, no começo da noite. Foi a última que ela o viu. Na madrugada do dia seguinte, seu corpo carbonizado foi retirado por bombeiros de um Audi A4 em chamas. Tinha 37 anos.
Segundo a polícia, a recente ficha criminal de Márcio Rodrigo explica o desfecho de sua vida. Em 2017, ele havia sido denunciado pelo MP (Ministério Público) do Rio Grande do Sul como um dos líderes de um esquema de pirâmide financeira que resultou num prejuízo de R$ 200 milhões a milhares de pessoas no Brasil e no exterior: o golpe da D9 Clube de Empreendedores.
Chegou a ser preso, foi posto em liberdade, e continuou a atuar em negócios nebulosos que prometiam lucros exorbitantes, mas causavam prejuízos a quem acreditava em suas promessas, apurou o UOL com pessoas que o conheciam. "Fazia tempo que ele lidava com esse tipo de fraude, de marketing multinível. Ele não parou depois que deixou a prisão", disse uma pessoa próxima a Márcio Rodrigo. Ela pediu para não ser identificada. Leia tudo em https://noticias.bol.uol.com.br
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