De acordo com o Projeto Tamar, que atua na proteção de tartarugas, as causas mais comuns das mortes dos bichos são a ingestão de lixo e a captura acidental em redes de pesca
O ano de 2018 já registrou mais de 100 tartarugas mortas nas praias do sul da Bahia, segundo o Projeto Tamar. De acordo com a entidade, que atua na proteção de tartarugas, as causas mais comuns das mortes dos bichos são a ingestão de lixo e a captura acidental em redes de pesca.
Segundo a bióloga Stella Tomás, nesta época do ano, o número de tartarugas mortas tende a aumentar, porque é época de reprodução. “Agora em setembro já começa o período reprodutivo delas, e em outubro elas começam a subir para desovar e ficam mais próximas do litoral. Então o risco aumenta, tanto com a questão de ingestão de lixo, como de captura acidental nas redes”, explica.
De acordo com o G1, ela destaca que, caso uma pessoa encontre uma tartaruga na praia, viva ou morta, ela deve entrar em contato com o Projeto Tamar.
“E se ela estiver viva, não pega o animal e solta diretamente no mar, porque às vezes é uma fêmea que está subindo para reproduzir. E aí você está interrompendo o ciclo, o que pode trazer problemas”, acrescenta.
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