Ainda falta muita coisa para s esclarecer sobre o atentado sofrido pelo presidente eleito Jair Bolsonaro em Juiz de Fora (MG) no dia 6 de setembro. Há muitas especulações sobre possível financiamento de origem política e até de participação de facção criminosa, o famoso PCC, contrariada com as declarações dele sobre o rigoroso combate ao crime organizado que sia feito caso fosse eleito.
Bolsonaro dispunha de apenas 8 segundos no horário da propaganda eleitoral obrigatória no rádio e na TV. Na noite daquele dia, muitos dos presidenciáveis usaram seus horários com mensagens de solidariedade ao ex-capitão do Exército. Alguns até suspenderam suas aparições.
A imprensa passou a gastar a maioria dos seus noticiários com relatos sobre o fato e acompanhando o andamento da recuperação de sua saúde. Como resultado, Jair Bolsonaro, que nas primeiras pesquisas de intenção de voto aparecia com índice de 1%, começou a subir ao ponto de se vencer a eleição no primeiro turno. Ontem foi confirmada uma declaração de alguém no passado que disse: "Atentado em campanha política quando não mata, elege".
Adélio Bispo também ajudou o até poucos dias desconhecido Wilson Wietzel como futuro governador do Rio de Janeiro, que repetiu em sua campanha a mesma tese de Bolsonaro em relação às atividades criminosas no território fluminense. Se ele agiu sob orientação política, quem o contratou não levou facada, mas sim um autêntico tiro no próprio pé. por Airton Leitão
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