O presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) decidiu manter o superministério da Economia, pasta formada pela junção de Fazenda, Planejamento e Indústria e Comércio Exterior. O martelo sobre o assunto foi batido nesta terça-feira (30), após a primeira reunião em que foi tratada a transição de governo. A superpasta será comandada por Paulo Guedes.
A fusão dos ministérios foi confirmada pelos dois futuros ministros Onyx Lorenzoni (Casa Civil) e Guedes, ao deixarem a reunião. Além do novo superministério, Agricultura e Meio Ambiente formarão uma única pasta. Bolsonaro chegou a admitir anteriormente que poderia manter o Ministério da Indústria e Comércio Exterior separado, após sofrer pressão de setores da indústria.
A decisão reflete uma nova mudança de Bolsonaro sobre a estrutura de seu governo. Antes do início da campanha, ele prometeu reduzir de 29 para 15 o número de ministérios. Entre o primeiro e o segundo turno, admitiu que poderia ter uma estrutura maior, ao reconhecer que poderia rever essas duas fusões.
Lorezoni, que será o coordenador do governo de transição, disse que serão entre 15 e 16 ministérios, mas que ainda há indefinição sobre uma das pastas. Ele não quis detalhar qual e disse que isso deve ser divulgado até o fim da semana. BN
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