A queda para o alto - De frente com a morte em Minas Gerais
Conduzido nos ombros por um segurança voluntário, Jair Messias Bolsonaro, 63, se movimenta por cima da multidão vestido com uma camiseta amarela com a inscrição "Meu partido é o Brasil", em letras garrafais verdes. O famoso calçadão da rua Halfeld, no centro de Juiz de Fora (MG), está, por volta das 15h40 de uma quinta-feira, 6 de setembro, tomado por centenas de apoiadores.
Diz o dito popular que "quem não passa pela Halfeld não ganha eleição", e Bolsonaro, consciente ou não da sina, não quer correr esse risco. Ele não sabe, mas está correndo um outro sério risco, esse de vida ou de morte, talvez o maior de sua biografia como oficial do Exército e parlamentar.
"Mi-to! Mi-to! Mi-to!", "Eu-vim-de-gra-ça! Eu-vim-de-gra-ça!", saúdam seus eleitores.
Espreitando o então candidato a presidente e acompanhando o cortejo de perto, quem surge é Adélio Bispo de Oliveira, 40, natural de Montes Claros (MG), desempregado e ex-militante do PSOL. LEIA A TRAJETÓRIA COMPLETA AQUI
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