> TABOCAS NOTICIAS : Chega de sabonete. O eleitor quer saber em quem está votando

domingo, 9 de setembro de 2018

Chega de sabonete. O eleitor quer saber em quem está votando

“Poderíamos evoluir para um sistema em que o tempo dedicado às campanhas em rádio e TV deixasse de ser ‘propaganda política’ para se tornar horário de ‘debate político’ entre os candidatos”, defende Glauco Humai / Reprodução

O início da propaganda eleitoral em rede nacional de rádio e TV, na sexta-feira, 31, reacende um debate recorrente, porém invisível, a respeito do modelo de campanha adotado pelo Brasil. Afinal, o que deveria reger o necessário período dedicado à conquista de votos, alicerce de qualquer sistema democrático? Seria a tão esperada, comum e já arcaica profusão de imagens deslumbrantes, com qualidade de cinema, em que a candidata ou candidato se transformam num produto? Ou seria a prioridade absoluta às ideias, ao pensamento, aos valores, às intenções, às propostas, ao conteúdo de quem postula um cargo eletivo, seja ele qual for.

A coisa mais comum do mundo é ouvir por aí que político é tudo igual. Você pode estar em casa, numa roda de amigos, no ambiente de trabalho, numa padaria tomando um café, num vagão de metrô ou no último assento do ônibus. Sempre tem aquele “vizinho” que puxa conversa e reclama que todo político, sem exceção, promete mundos e fundos, mas depois de eleito some para voltar quatro anos depois pedindo voto de novo, que não acredita em candidato nenhum, que faz questão de não votar em ninguém em sinal de protesto a essa “malandragem geral” e que, finalmente, “é por isso que o Brasil não vai pra frente”.

Esse sentimento permeia nossa sociedade de uma forma tão estarrecedora que cria uma névoa espessa entre o papel do cidadão e eleitor e o papel de seus representantes.

Voltando ao nosso tema, o que isso tudo tem a ver com o modelo brasileiro de representação? A resposta é: tudo!

Quem nos representa? É quem recebe o maior numero de votos na eleição. Se ele recebeu essa maioria de votos, quem foi que deu esse votos? Nós mesmos, os pouco mais de 147 milhões de eleitores registrados hoje no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Por sinal, um número estratosférico para qualquer democracia do mundo. Leia tudo aqui https://congressoemfoco.uol.com.br


Nenhum comentário:

Postar um comentário