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A ejaculação precoce é uma disfunção que afeta a vida sexual de 25% da população brasileira. A principal causa do distúrbio é a ansiedade e, muitas vezes, está associado à timidez e à insegurança. De acordo com o urologista do Hapvida, Antonio Rozendo, a falta de frequência sexual é uma das causas mais importantes a serem consideradas na ejaculação rápida. “É mais recorrente em pacientes mais jovens, com pouca experiência sexual. A melhor prevenção seria manter a vida sexual ativa e saudável”, explica.
No campo da saúde, existem vários conceitos de ejaculação precoce, além de relatos que datam desde a mitologia grega. De lá pra cá, médicos e pesquisadores ainda não chegaram a um consenso. Hoje, a Associação Americana de Psiquiatria incluiu a ejaculação precoce como uma patologia internacionalmente conhecida. A Associação entende que a disfunção é definida como a ejaculação que ocorre antes ou depois da penetração, de forma recorrente, após estímulo sexual, sem que o indivíduo assim o deseje, ou seja, uma ejaculação descontrolada.
Um levantamento feito no ambulatório de sexualidade do Centro de Referência da Saúde do Homem, órgão da Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo, indica que a ejaculação precoce decorre de fatores emocionais em 75% dos pacientes homens, entre 20 e 70 anos. Por conta disso, Antonio Rozendo destaca que o tratamento depende da causa, o que varia em cada paciente e “passa desde alterações comportamentais até medicação e acompanhamento com sexólogo(a)”. Além disso, a parceria entre o casal também pode ajudar bastante no tratamento. “As causas psicológicas definitivamente são bastante prevalentes e precisam necessariamente de tratamento multiprofissional”, avalia.
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