por Bruno Luiz / Guilherme Ferreira
A defesa do secretário Jaques Wagner cogita pedir a nulidade do procedimento realizado contra o seu cliente que investiga o pagamento de propina de R$ 82 milhões para ele (veja mais). Em entrevista à imprensa concedida na tarde desta segunda-feira (26), ele questionou a competência da atuação da Justiça Federal e a necessidade de um mandado de busca e apreensão contra Wagner. "Todas as verbas que passaram pelo estado, são verbas que estão sob controle do Tribunal de Contas do Estado. Há um processo em curso no Tribunal de Contas do Estado, ainda não concluído. Então não há razão de direito para que esse inquérito esteja sob custódia da Justiça Federal. Há um arsenal de questões que precisam ser esclarecidas", argumentou Pablo Domingues, um dos advogados do secretário. "Se for reconhecida essa questão, por exemplo, de uma incompetência da Justiça Federal, o procedimento será todo nulo", afirmou. O advogado lembrou que o inquérito na Justiça Federal teve início em 2013 e no último ano o secretário prestou depoimento no âmbito do caso na condição de testemunha para prestar esclarecimentos. "Ele sempre se colocou à disposição da Justiça. Ele nunca adotou nenhum comportamento que fosse capaz de motivar uma medida de força", disse o advogado ao criticar a busca e apreensão realizada na casa de Wagner, localizada no Corredor da Vitória. "O que foi apreendido lá na residência dele, foram documentos públicos. bastava ir no cartório e buscar", citou. "Que fato foi esse novo que aconteceu em cinco anos para se justificar uma medida de busca e apreensão?", questionou Domingues. Mais cedo, Wagner também falou à imprensa e negou ter recebido propina (veja mais).
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