Depois de uma partida fraca contra o Sport, o Vasco passou a semana sendo cobrado por seu desempenho ofensivo. A equipe respondeu bem contra a Chapecoense, criou boas chances e mostrou evolução. Mas alguns minutos de desatenção no segundo tempo impediram a vitória e resultaram no empate em 1 a 1, neste sábado, em São Januário.
O mais notório é que a evolução ofensiva aconteceu sem Zé Ricardo precisar mexer no time. Ele optou pela mesma formação do empate com o Sport. Fez alguns ajustes táticos: o principal deles foi dar liberdade a Wellington, que, por vezes, aparecia como atacante, lado a lado com Andrés Rios.
Andrés Rios abre o placar para o Vasco contra a Chapecoense (Foto: André Durão)
Foi de Wellington o passe para Madson cruzar rasteiro para o argentino abrir o placar. Foi o primeiro gol de Rios pelo Vasco. Antes, o próprio Wellington havia aparecido livre na área, mas chutou para fora.
Pode-se argumentar que a postura da Chapecoense contribuiu para o domínio territorial do Vasco. O time catarinense plantou-se na defesa e apostou nos contra-ataques. Não houve batalha pela bola. Os visitantes, porém, pouco ameaçaram: sua melhor chance veio num erro incomum de Martín Silva em saída de bola.
Desatenção e queda de ritmo no segundo tempo
No segundo tempo, o Vasco manteve a postura ofensiva. Mas, no futebol de alto nível, é preciso seguir com a concentração durante os 90 minutos. Não foi o que aconteceu: em alguns minutos de desatenção cruz-maltina, a Chapecoense empatou, em cruzamento de Reinaldo que entrou direto – antes, o lateral havia acertado o travessão com um chute de fora da área.
O empate da Chape mudou o jogo. O Vasco lançou-se ao ataque depois disso, mas esbarrou na marcação do rival. Com o time cansado, foi difícil criar novas triangulações, e o que se viu foi a equipe catarinense mais perigosa nos contra-ataques. https://globoesporte.globo.com
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