Superestimadas, as redes sociais prometem maior influência e interferência política nas eleições de 2018
O universo das redes sociais transferiu em substância o debate público e político para a internet. Há, notoriamente, uma disputa convulsa por audiência, número de likes (curtidas), compartilhamentos e comentários dos internautas e eleitores. Políticos, homens públicos, assessores e candidatos invadem a arena virtual para arrebanhar novos seguidores e promover engajamento digital.
Quem tem mais engajamento, maior número de fãs ou performance nas redes? O trabalho para aderir novos apoiadores virtuais mostra-se árduo, depende de fatores motivacionais, inteligência subjetiva, assiduidade, disciplina e muito feeling para atrair legiões aos projetos e propostas promovidas na web.
Não basta lançar uma página pessoal ou profissional, aguardar o olhar digital e a audiência subir repentinamente. Influenciar as pessoas no ‘mundo líquido’, na concepção do sociólogo Zygmunt Bauman, com valores passageiros e transitórios, a partir de comportamentos volúveis, sem padrões pré-determinados, ainda mais no ambiente virtual, infere a estratégias, soluções inteligentes, alinhamento ideológico e estético, além de posições político/partidárias definidas, em contraposição às opiniões, muitas vezes, solúveis e altamente variáveis de um contingente de eleitores e internautas. CONTINUE LENDO
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