por Francis Juliano
Foto: Reprodução / Ilhéus 24 horas
Os três acusados que estão presos em Ilhéus, no sul baiano, por desvios de quase R$ 25 milhões tiveram pedidos de habeas corpus negado nesta terça-feira (30). A decisão que os obriga a seguir detidos por tempo indeterminado no presídio Ariston Cardoso foi tomada por unanimidade pela Primeira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA). Com isso, continuam presos o vereador Jamil Chagouri Ocké (PP), ex-secretário de desenvolvimento social; o assessor dele à época do escândalo, Kácio Clay Silva Brandão; e o empresário Enoch Andrade Silva. Eles foram alvo da Operação Citrus, comandada pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA), que descobriu um esquema de fraude em licitações feitas pela prefeitura, através da secretaria de desenvolvimento social (lembre aqui). Contatado pelo Bahia Notícias, o promotor de Justiça Franki Ferrari, que investiga o caso, informou que o processo terá novas audiências no dia 12 de junho, onde serão ouvidas testemunhas de defesa dos acusados. Após essa etapa, ocorre o interrogatório dos acusados, para em seguida se estabelecer a sentença. “O processo demanda uma dedicação. A ação que está em curso diz respeito só a secretaria de desenvolvimento social que era gerida por Jamil e Kásio Clay entre 2013 e 2016 [...] ”, diz o promotor. As novas oitivas ocorrerão na Primeira Vara Criminal de Ilhéus. BN
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