Os desembargadores aposentados do Tribunal da Justiça da Bahia Daisy Lago Ribeiro Coelho e Clésio Rômulo Carrilho Rosa, além de três advogados, foram denunciados pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA) por exigirem suposta vantagem indevida em um processo milionário de bens.
Segundo o Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas e Investigações Criminais (Gaeco), os ex-desembargadores utilizaram-se dos cargos que ocupavam para exigir 5% de propina, em benefício de cada um deles, para conceder uma decisão favorável em uma ação de inventário estimada em mais de R$ 500 milhões.
O percentual seria repassado para os desembargadores por meio de falsos contratos de honorários com escritórios de advocacia. Os documentos seriam feitos com o apoio dos advogados Edilson Vieira de Souza, Alano Bernardes Frank, Marcos da Silva Carrilho (filho de Clésio Carrilho) e Dóris Lago Ribeiro Cortizo (irmã de Daisy Lago).
O plano foi investigado pelo Ministério Público baiano que, em outubro de 2016, deflagrou a ‘Operação Leopoldo’, quando foram realizadas conduções coercitivas dos acusados e apreendidos documentos, computadores e telefones celulares. O esquema foi comprovado por meio de interceptações telefônicas e escuta ambiental e da análise do material apreendido. A denúncia foi distribuída para a 2ª Vara Criminal de Salvador. G1
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