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terça-feira, 21 de março de 2017

Que empresas são suspeitas por carne podre? Veja esta lista e tire dúvidas

Do UOL, em São Paulo/iStock
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento divulgou, nesta terça-feira (21), os motivos pelos quais as 21 empresas da Operação Carne Fraca estão sendo investigadas (uma delas, a Peccin, entra duas vezes na conta porque são duas unidades diferentes em investigação).

Há suspeitas de venda de carne estragada e de corrupção de fiscais. Apenas três delas são suspeitas de vender carne deteriorada ou vencida. A maioria das 21 citadas não tem relação com carne estragada, mas com problemas administrativos, segundo o ministério.

Empresas gigantes do setor, como JBS (dona da Seara, que está na lista) e BRF (Sadia e Perdigão) não são suspeitas de vender carne estragada, segundo a lista do ministério. Elas são suspeitas de corrupção e fraude administrativa.

Entenda abaixo quais são as acusações para cada empresa:
Suspeita de carne estragada ou vencida, uso de papelão ou outras carnes

- Peccin Agro Industrial, do Jaraguá do Sul (SC) e de Curitiba (PR) : suspeita de utilizar carne estragada em salsicha e linguiça e utilizar aditivos acima do limite ou proibidos. Também é acusada de misturar papelão na carne e preparar amostras no padrão exigido só quando era fiscalizada.

- Frigorifico Larissa, de Iporã (PR): suspeito de vender produtos vencidos, trocar etiquetas e transportar produtos sem a temperatura adequada.

- Frigorífico Souza Ramos, em Colombo (PR): suspeita de substituir matéria-prima de peru por carne de outras aves.
Suspeita de corrupção e fraudes administrativas

Fora os problemas de qualidade das carnes, há investigação sobre corrupção e outras fraudes administrativas, como dificultar ações de fiscalização, irregularidades no procedimento de certificação sanitária, tentativa de evitar a suspensão de exportações, poluição ambiental, uso de senha de servidor do Ministério da Agricultura e falta de controle no recebimento da matéria-prima. 

Confira a lista das empresas com essas acusações:
Seara (da JBS) – Lapa (PR)
BRF - Mineiros (GO)
Frigorífico Oregon - Apucarana (PR)
Frango D M Indústria e Comércio de Alimentos – Arapongas (PR)
Frigorífico Argus - São José dos Pinhais (PR)
Frigomax Frigorífico e Comércio de Carnes - Arapongas (PR)
JJZ Alimentos - Goianira (GO)
Frigorífico Rainha da Paz - Ibiporã (PR)
Indústria de Laticínios S.S.P.M.A. - Sapopema (PR)
Breyer & CIA - União da Vitória (PR)
Central de Carnes Paranaense - Colombo (PR)
E.H. Constantino & Constantino - Londrina (PR)
Fábrica de Farinha de Carnes Castro - Castro (PR)
Transmeat Logística, Transportes e Serviços - Balsa Nova (PR)
Suspeitas ainda não reveladas

Há, ainda, empresas com irregularidades em apuração, cujos problemas não foram divulgados pelo ministério. São estas três:
Indústria e Comércio de Carnes Frigosantos - Campo Magro (PR)
Balsa Comércio de Alimentos - Balsa Nova (PR)
Madero Indústria e Comércio - Ponta Grossa (PR)

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