Tenho o costume de ler diariamente cartas de leitores nos espaço de jornais destinado a ouvi-los. Hoje, Paulo Marinho, do Rio de Janeiro, foi muito feliz quando intitulou o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) de "Atleta do Século", isso pelo fato de uma das delações da empreiteira Odebrecht tê-lo intitulado de "Atleta" na lista de codinomes que os diretores e ex-diretores da empresa deram aos políticos a quem deram propinas. "Ele dribla, vai à linha de fundo, bate o escanteio e corre para cabecear". E diz mais o leitor: "Fantástico, esse Renan! Desmoralizou o Supremo. qualificou juiz, chamando-o de 'juizeco', não recebeu oficial de Justiça, não se afastou do cargo e, com prestígio entre seus aliados, aprovou a PEC por 20 anos. E ainda tentou colocar em votação a Lei do Abuso de Autoridade. É o 'Atleta do século' da nossa corrompida política. Mas, Renan, preste atenção: Deus não joga, mas fiscaliza, e o povo observa. 2018 vem aí";
Renan Calheiros afirmou que o país precisa conter o abuso de autoridade. E ele tem total razão. O fim do abuso é para começar por ele, que ao exercer uma das mais altas prerrogativas do Poder é quem comete abusos como muito bem relatou o leitor Paulo Marinho. O povo não aguenta mais vê-lo fazendo "embaixadinhas". Pelo que o senador alagoano vem fazendo, acompanhado pelo deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), pergunta-se: o Congresso Nacional tem alguma condição moral para tomar decisões sobre o futuro do Brasil? Senadores e deputados das mais variadas siglas partidárias só legislam em causa própria e/ou em favor de grupos econômicos. Eles também são "Atletas" que vivem em "impedimento" e "correndo o campo todo" em busca de enriquecimento ilícito, pouco "se lixando" para o povo que dizem representar. Resta-nos repetir o que escreveu Paulo Marinho: "2018 vem aí". por Airton Leitão
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