A precariedade da situação jurídica de Lula começa a preocupar integrantes da cúpula do PT. Os petistas costumavam trazer na coleira suas opiniões sobre a estratégia adotada pelos advogados do ex-presidente. Isso começou a mudar. Em privado, correligionários de Lula criticam a tática adotada pela defesa. Avalia-se que a reação é mais política do que técnica. E tem se revelado ineficaz. Hoje, Lula é réu em quatro ações penais, foi denunciado uma quinta vez e é investigado em quatro inquéritos. As investidas contra Sergio Moro, cuja isenção foi questionada em foros nacionais e até na ONU, resultaram infrutíferas. O juiz Vallisney de Souza Oliveira, de Brasília, revelou-se tão draconiano com Lula quanto o colega de Curitiba. Algo que desafia a tese do complô da força-tarefa curitibana. Os petistas que enxergam a defesa de Lula de esguelha acreditam que a direção do partido deveria discutir o tema com o líder máximo do PT. Teme-se que a delação coletiva da Odebrecht complique a situação penal de Lula, potencializando o risco de condenação da única alternativa presidencial do partido. (Blog do Josias)
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