Lauro Jardim, O Globo
Sérgio Cabral comprava joias com dinheiro vivo desde pelo menos o ano 2000, quando ainda era deputado estadual.
É o que fica claro a partir das notas fiscais que a joalheria Antonio Bernardo resolveu emitir e enviar ao Ministério Público Federal. As notas fiscais chegaram anteontem ao MPF.
Antonio Bernardo só as emitiu, claro, depois que as traquinagens entre a joalheria e o ex-governador foram descobertas pela Operação Calicute.
No material que chegou ao MPF duas coisas chamam muita atenção. O valor total das notas fiscais (somam R$ 5 milhões) e o período compreendido pela farra das jóias: vai de 2000, qiuando Cabral era deputado estadual até 2016, quando ele já nao era mais nada na vida pública, exceto um amante fiel de jóias, diamantes e topázios.
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