O nome de Michel Temer (PMDB) já é citado para disputar a eleição de 2018, caso se concretize o impeachment de Dilma Rousseff (PT). De acordo com a Folha de S. Paulo, ao menos três ministros do governo interino comentaram sobre o assunto com discrição. O tema ainda é pouco discutido pois Temer ainda não ultrapassou o período de interinidade e animosidade de partidos hoje fundamentais à estabilidade do novo governo com o assunto também preocupa. Temer quis atrair à sua base de apoio siglas como PSDB, DEM e PSB e, por isso, se comprometeu a não disputar a reeleição em 2018. O peemedebista chegou a sinalizar que poderia formalizar sua intenção enviando ao Congresso uma PEC (Proposta de Emenda Constitucional) propondo o fim da reeleição no Brasil. No entanto, a publicação destaca que aliados e assessores de Temer consideram que, caso ele consiga melhorar a avaliação do governo até 2018, estará automaticamente credenciado para disputar a reeleição, embora ainda não admita isso publicamente. O presidente interino deve investir agora em se afirmar como titular do Planalto e melhorar a avaliação positiva do seu governo. Se isso for possível, Temer pode ser apresentado por integrantes do próprio governo e do PMDB como uma alternativa segura para "evitar a fragmentação da base aliada" durante a eleição. Mas as eleições de 2018 também podem ter candidatos como José Serra (PSDB) e o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles (PSD). A Folha destaca que os dois têm função de proa na administração peemedebista e contam com a possibilidade de usar o desempenho no governo como cartão de visitas caso entrem no páreo pelo Planalto. Mesmo com todos os rumores, Temer já se comprometeu a não disputar em 2018. A publicação avalia que o presidente interino continuará negando a iniciativa.
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