A vacina contra o papilomavírus humano (HPV) foi aplicada, este ano, em apenas 25% das meninas que estão na idade de serem imunizadas, entre 9 e 13 anos, na Bahia. Os dados são da Secretaria de Saúde do Estado (Sesab), que ainda informa que somente pouco mais da metade das jovens que já foram imunizadas (cerca de 14%) retornaram aos postos pra segunda dose da vacina. Os especialistas atribuem os baixos índices de vacinação aos pais, por terem medo dos possíveis efeitos colaterais e de estimular a prática sexual precoce nas filhas. O HPV é um vírus transmitido sexualmente e que pode levar ao câncer de colo de útero. A vacina contra a doença é fornecida de graça e está sobrando nos postos de saúde. Os responsáveis devem ficar atentos pois as crianças e adolescentes só estão imunizadas se tomarem as duas doses da vacina. De acordo com o ginecologista Carlos Menezes, a imunização é importante e os efeitos colaterais são comuns, iguais a outras vacinas, como uma pequena dor local e vermelhidão, que passa em horas ou dias. "A vacina vai trazer vários benefícios para a mulher. Ela [a vacina] reduz em cerca de 70% as chances de ter câncer de colo do útero, que é o câncer que mais mata mulheres no Brasil. Ela [a vacina] reduz em 90%, o surgimento de verrugas genitais, que são dolorosas ao tratamento, e de lesões pré-malignas e malignas de ânus, além de proteger em 50% o surgimento de lesões em vulva e vagina. Então oferece uma excelente proteção para essas meninas", explicou Menezes. Bárbara Adzane, mãe de uma menina de 10 anos, disse que entende a importância da vacina e por isso levou a filha para tomar as doses. Leia mais...
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