Diego 'Coronel' trabalha na Sabore dentro do hospital | Foto: Leitor B
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O imbróglio envolvendo o fornecimento de refeições no Hospital Roberto Santos ganhou contornos de operação policial no último mês de maio após a atual contratada, Sabore Saúde, não permitir que a antiga gestora do refeitório, M. de S. Harb, retirasse os equipamentos do local. A confusão foi parar na esfera judicial e na última segunda-feira (30) o Tribunal de Justiça do Estado da Bahia (TJ-BA) concedeu liminar para reintegração dos bens móveis (
veja aqui). Por trás de toda a briga está o domínio do fornecimento de refeições na rede hospitalar da Bahia, prometida ao deputado estadual Ângelo Coronel (PSD) e que começa a tomar forma com um segundo contrato, no Hospital Ana Nery. Porém a empresa gerida pelo filho do parlamentar, Diego Henrique Martins (ou Diego Coronel), apresentou um documento (
veja aqui), depois tratado como “não verdadeiro” pela empresa Worktime Assessoria Empresarial LTDA (
veja aqui), que supostamente teria emitido o referido atestado que comprova o fornecimento de alimentação. Contratada emergencialmente e herdando a vaga após a vencedora da licitação desistir da vaga no certame do Hospital Roberto Santos, a Sabore era de propriedade de parentes do ex-secretário de Gestão de Salvador, Alexandre Pauperio, e foi adquirida por propostos ligados a Ângelo Coronel meses antes de assumir o contrato de fornecimento de refeições para as unidades hospitalares. Segundo informações de bastidores, além das irregularidades em documentos, a Sabore trabalha com vantagens adicionais: recebe os vencimentos de, em média, R$ 3 milhões rigorosamente em dia, enquanto outras empresas do segmento aguardam até três meses para glosar da fatura. bn
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