Criado há mais ou menos vinte anos, primariamente com o objetivo de ajudar na solução de problemas cardíacos – já que é capaz de dilatar os vasos sanguíneos e, assim, aliviar as dores e riscos – o Viagra é comumente utilizado para resolver problemas de disfunção eréctil.
Contudo, atualmente, ele tem ganhado espaço no tratamento de doenças, como as pulmonares, já que é capaz de relaxar as artérias através do bloqueio de uma enzima chamada fosfodiesterase.
Apesar de seu uso estar associado apenas a homens mais velhos, pesquisadores da Universidade Estadual da Califórnia descobriram que o uso recreacional do Viagra está associado com outras drogas. De acordo com as diretrizes da prescrição do medicamento, misturá-lo com outros estimulantes que contêm nitratos pode diminuir a pressão arterial, até o ponto em que a pessoa fique tonta, fraca ou até mesmo tenha um ataque cardíaco ou derrame.
Normalmente, os médicos sugerem que, no máximo, apenas 50 mg seja ingerido por dia (e uma hora antes da relação sexual). Essa quantidade pode ser diminuída para 25 mg ou 10 mg, de acordo com a necessidade. Dessa forma, é expressamente desaconselhado que as pessoas tomem mais de uma dose por dia ou que seja combinado com outras drogas de mesma finalidade.
Para ilustrar essa ideia, há alguns anos, o vocalista da banda Tokio Hotel sofreu uma overdose de Viagra ao tomar três comprimidos gradualmente. Ao descrever os sintomas ele disse ter sentido a cabeça latejar e a visão embaçar. “Não era mais divertido. Foi muito ruim“, disse Tom Kaulitz. Dependendo da dose, ele também poderia ter experimentado aumento do ritmo cardíaco e dores torácicas. Além de é claro, um certo desconforto na região peniana, chamado de priapismo – uma ereção dolorosa que chega a durar até mais de 4 horas, sem ejaculação – necessitando de atendimento médico urgente para que o pênis possa voltar ao estado flácido o mais rápido possível, correndo risco de impotência permanente e, em última gravidade, amputação.
Contudo, o Viagra também tem outros usos que vão além de problemas de disfunção eréctil. Alguns estudos estão testando esse tipo de medicamento no tratamento de doenças como a de Crohn (intestinal), pulmonares, diabetes, infertilidade, dores pélvicas e até mesmo em problemas de próstata. [ ABC da Saúde / Gawker ] [ Foto: Divulgação ]
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