O presidente do Senado, Renan Calheiros, decidiu manter o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff após o presidente interino da Câmara de Deputados, Waldir Maranhão, anunciar que anulou a sessão daquela Casa que aprovou o impeachment da presidente. Após Renan anunciar a decisão, senadores governistas protestaram com veemência (como sempre, com os repetidos argumentos de Gleisi Hoffman, Vanessa Graziottini, Lindbergh Farias e outros aliados). O presidente da Casa teve que suspender a sessão temporariamente para que os ânimos se acalmassem;
Renan rebateu o argumento da Advocacia-Geral da União (AGU), acolhido por Waldir Maranhão, de que os pronunciamentos dos deputados durante a votação do impeachment fugiram do assunto original da sessão. Renan também afirmou que não procede a argumentação de Waldir Maranhão sobre a forma que a decisão da Câmara deveria ter sido comunicada ao Senado. Com isso, Renan Calheiros determinou que o relator do processo na Comissão Especial do Impeachment do Senado, Antonio Anastasia (PSDB-MG), fizesse a leitura do seu relatório pela admissibilidade do processo no plenário da Casa. Após a leitura, começará a contar o prazo de 48 horas para que os senadores votem a admissibilidade e o afastamento imediato da presidenta, o que deve ocorrer quarta-feira que vem. por Airton Leitão
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