Foto: Jonas Pereira/ Agência Senado
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse nesta quarta-feira (27) que não se posicionará na sessão da Casa que vai votar o relatório da comissão do impeachment e que pode afastar a presidente Dilma Rousseff por até 180 dias. Para o parlamentar, é necessário que ele mantenha uma postura imparcial até a segunda etapa do processo. “Nesta primeira votação, não vou votar e não devo votar, porque a isenção do cargo requer que eu tenha condições de continuar conversando com todo mundo, não me permite ter lado. Ao final, cada senador será transformado em julgador”, disse Renan. Para a abertura do processo de impeachment no senado, que deve ser votado no dia 11 de maio, é necessária a aprovação da maioria simples dos senadores. No julgamento final do processo, dois terços dos senadores precisam votar 'sim' para condenar a presidente e afastá-la definitivamente do cargo. Nesta quarta, o presidente do Senado também se reuniu com o vice-presidente Michel Temer (PMDB-SP) e Aécio Neves (PSDB-MG). “Nós falamos da necessidade de superarmos essa pauta de ocupação de cargos. Isso é uma coisa que está sendo contrariada pela sociedade brasileira. A virada que esse momento pode ou não possibilitar, requer uma qualificação dessa pauta", comentou Renan. bn
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